Vida

Vida de Daniel Espinosa e estrelado por Jake Gyllenhaal, Ryan Reynolds e Rebecca Ferguson deixa bem claro algo: a trama já foi contada milhões de vezes: a descoberta de um corpo estranho por um grupo de cientistas e que termina dando, em sua maioria, tudo errado. Uns podem dizer que lembra Alien ou outros lembram os filmes de invasões dos anos 80. Mas na realidade, o que faz a trama de Life e assim como o filme, uma grata surpresa está naquele detalhe que pode fazer a diferença em qualquer filme: a sua condução.

Em um futuro plausivel, uma equipe de investigadores estão em uma base espacial esperando o retorno de um material coletado na superficie de Marte. Com a coleta veio algo surpreendente: uma pequena forma de vida organica. Claro que com o grande feito de saber que existe uma vida organica fora da esfera humana, é de se comemorar e a Terra, como um ato simbolico, batizam a criatura como Calvin. Mas assim como muitos esperam, a criatura consegue escapar da incubadora e além de crescer rapido, também o seu intelecto. E a partir do momento da fuga do monstro, a equipe tentará de tudo para destruir a especie e não deixar que o mesmo chegue a terra.


Um dos maiores trunfos está mesmo o que muitos criticos dizem: essa abordagem “crivel” de toda a situação. Apesar de muitos dos personagens tomarem em um certo ponto da fita decisões baseados em um senso comum, o mais interessante é que não é algo em um futuro extremadamente longe, mas em algo que pode acontecer no dia de amanhã e os atos dos personagens se tornam palpaveis. Ao menos as atuações do filme estão acima do esperado para o gênero de terror no espaço. E os efeitos visuais do filme também são de encher os olhos, principalmente nas cenas externas no espaço no qual se admira a Estação Espacial em sua totalidade.


Vida não nega suas influencias e transforma isso ao seu favor por uma abordagem um pouco mais realista em comparação aos outros. Personagens que teriam ações coerentes a situação, uma especie que assusta mais pelos seus atos que sua presença em si e um final que nos faz pensar um pouco mais sobre o gênero e no que se assusta mais: um monstro ficticio ou algo que está bem proximo a nossa realidade? Apesar de não fazer um tremendo sucesso, em terra onde não é continuação, remake ou adaptação, ver algo original (mesmo com argumentos que já vimos antes) é um pequeno frescor.   


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