Ano 5 - O Clube dos Cinco

Especialmente para o inicio do Ano 5 do Cine JP, que nesses ultimos meses continua subtamente dificil em questionamentos pessoais como falta de inspiração ou até mesmo a escassez de filme porém o principal é sempre a preocupação de entregar a vocês não só apenas uma opinião formada de um filme, mas um texto de qualidade e diferenciada, marca registrada desse blog. No ano passado, tive uma oportunidade de conferir um excelente filme que consegue exprimir não só apenas uma arquitetura calculada de qualidade exemplar, mas também uma representação verdadeira de uma geração que mesmo passado alguns anos desde seu lançamento, ainda continua atual e marcante para quem assiste. O filme escolhido é com certeza O Clube dos Cinco de John Hughes.

Em um colégio de Illinois, tudo está vazio assim como o respecto dia. O sábado e o colégio é simbologia de um concreto vazio mas lembra também o descanso de um estudante. Bem, isso era ser. Entretanto em um sábado especial ou inglórioso, cinco jovens com personalidades distintas e peculiariedades únicas são punidos a ficarem dentro da biblioteca da escola e com uma tarefa em comum: Cada um fazer um ensaio de si mesmo.

Não vou me aprofundar muito em suas curiosidades ou o rumo dos atores e principalmente na carreira do diretor John Hughes que praticamente em vida e em seus filmes conseguiu imortalizar a questão do estilo dos adolescentes da decada de 80 e de quebra ditou modos e a mente de muitos jovens nas decadas seguintes e a prova disso é de como uma sessão de qualquer filme dele consegue ser não só apenas um escapismo mas sim uma obra de arte que conseguiu explanar a pulsação juvenil. Obrigado John Hughes por trazer para todos nós esse cinema tão interessante e inesquecivel.

Quem tem mais de 20 anos ou mais sabe o quanto o filme representa: um clássico inquestionavel para o que muitos consideram uma década perfeita onde se via de tudo e até hoje fica aceso em nossos corações. Crescemos vendo a fantasia sendo praticada com tanta perfeição com Spielberg, Lucas, Cameron e a cinesérie de James Bond; Vimos o medo sendo implantado ao mais profundo de nossos corações com os filmes de horror de John Carpenter, George Romero e as cineséries de Jason, Freddy e cia.; Também vibramos e sentimos a adrenalina explodir em nossas veias com os filmes de Stallone e Schwarzenegger. Mas o cinema de John Hughes executou a imagem do adolescente como um pintor mediante a sua obra máxima. E foi com essa visão sutil e inesquecível que O Clube dos Cinco é a representação máxima dessa juventude e talvez da nossa também.

O roteiro de Hughes transparece do inicio até o seu termino a efervencia jovial sintetizados em cinco adolescentes. Muitos dos jovens criticos que surgem no mundo ou aqueles que veem um filme como um produto industrializado veem esse filme como um cliche atrás do outro e alguns vêem como lixos atuais como High School Music, Malhação ou agora Quase Anjos como referencia juvenil. Hughes construiu cada personagem em uma maneira que gradaualmente o público se identifica ao ponto que não só apenas se identifica com um, mas sim com todos ao trazer temas comuns e verdadeiros da juventude como sexualidade, frustrações, reeprendimentos, alegrias, tristezas, ou seja, sentimentos que lembramos o quanto somos frágeis.

Mesmo sendo lançado a mais de 25 anos, consegue ser tão atual quanto a busca de novas emoções desconhecidas em um adolescente. O Clube dos Cinco é um filme tão essencial quanto a própria essencia da vida. Ficamos até surpreendidos que algumas obras tocam em uma maneira tão verdadeira, tão pertinente e tão especial quanto é esse filme de Hughes. Os filmes dele, os discos do Legião Urbana, os desenhos inesqueciveis foram e serão fatos que marcaram as nossas vidas que aqueles tempos vivenciamos ao máximo. Assim como a segunda feira, o dia que o clube tinha mais medo, também temos medo mas vamos deixar chegar e que nos contamine a saudade dos melhores tempos da nossa vida.

Don’t you forget about me ...

Ficha Técnica
O Clube dos Cinco (The Breakfast Club)
Diretor: John Hughes
Elenco: Emilio Estevez, Judd Nelson, Molly Ringwald, Ally Sheedy, Anthony Micheal Hall e Paul Gleason
Gênero: Drama
Cotação: 100% - *****

Comentários

  1. Um meu John Hughes favorito!!! Filme inesquecível, impecável.

    E tu, tchê, como andam as coisas por aí?

    Abs!

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  2. Um dos filmes do John Hughes que já viraram referência, mas que ainda não tive oportunidade de ver. Espero corrigir isso em breve!

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  3. Bom demais esse filme. Realmente adorei e me apaixonei pelos personagens. [85%]

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  4. Nunca assisti a este filme, acredita??? Mas, o texto tá excelente, João! Parabéns por ele e pelos cinco anos do blog.

    Beijos!

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  5. É uma pequena e significativa obra-prima, gosto muito do tom dramático e o humor leve juvenil que o filme exerce. Adoro os diálogos...sem falar na atuação de Judd Nelson que domina muitas cenas...Ringwald é bem emotiva e a direção de Hugues é cuidadosa.

    A cena que "as máscaras" caem e todos expõe seus dramas particulares: é inesquecível...sem falar na cena da dança depois.

    Belíssimo filme, me marcou muito!

    Abraço e parabéns pelo texto!

    ...uma pena que não me visite (acontece, não posso agradar a todos, rs), mas teu blog é sensacional, sempre que posso venho aqui - ele faz parte do hall de meus blogs amigos.

    Até

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  6. Primeiramente, parabéns pelos 5 anos do blog e que venham muitos anos de vida e desculpe o atraso da mensagem.

    E segundo, amo este filme, Hughes fez um belo e comovente trabalho e que nos identificamos por cada momento.

    Beijos! ;)

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  7. Nunca vi O Clube dos Cinco, talvez algumas partes nas Sessões da Tarde da vida, mas desde a morte do Hughes tenho me tentado a ver seus outros filmes, além de Curtindo a Vida Adoidado. Por mais que tenham um viés mais comercial e mesmo adolescente, seus filmes sempre conseguem ir mais fundo em relação a questionamentos tão próprios a seus personagens. Belo texto, o seu. Fico mais ansioso ainda para conferir.

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  8. John Hughes conhecia os jovens de sua época como ninguém, isso ninguém pode negar, são tantos os seus filmes sobre eles ... que não há como não colocar como referência.

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  9. Cinco anos! Caraca, muito tempo. E não tem como não lembrar desse filme. Já virou um clássico sobre a juventude.

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