Platinum Dunes

Se hoje Hollywood naufraga na falta de criatividade e só investe em remakes de horror varias empresas estão nessa empreitada como a Ghost House, Dark Castle e a Gold Circule, mas nenhuma dessas não é tão bem sucedida como a Platinum Dunes. Criada por Micheal Bay é uma produtora exclusivamente de horror que tem uma especialidade peculiar que é fazer remakes de filmes dos anos 70/80.

Enquanto a carreira de diretor de Micheal Bay continuava de mal a pior com as péssimas repercussões de Pearl Harbor ele decidiu investir na carreira de remakes e já começando com o remake de um dos clássicos supremos dos anos 70 no cinema trash : O Massacre da Serra Elétrica do diretor Tobe Hopper. Além do diretor do original produzir o filme ganhou uma repercussão fortíssima por causa da extrema violência e além de amostrar a serra cortar um membro de uma vitima. O filme também além de ganhar uma censura extrema em alguns paises e ser banido em outros. Também revelou ao mundo a atriz Jessica Biel para o mundo. Mas o filme apenas é um fogo de palha, a polêmica que gerou em torno do filme era grande, mas quando se assiste ao filme é irrelevante isso e também ocorrem erros grosseiros atemporais, mas para a nova geração esse filme caiu como uma luva por que hoje o espectador de horror está por incrível que pareça sedenta por sangue... Pena que o filme não é tão bom quanto se esperava...



O segundo projeto da empresa foi Horror em Amityiville, baseado no filme Terror em Amityville de 1979 e de quebra baseado em fatos reais. Já nesse segundo filme já percebe uma evolução crescente da produtora tanto em filme e em outras coisas. Além de o filme ser o ultimo filme da MGM também não passou por audiências testes e fez um relativo sucesso. A trama do filme é muito interessante mesmo que banal. Mas o que chama mais atenção é a ausência de efeitos especiais fazendo que o filme seja cru, o que mais se vê é efeitos visuais na trama com que faz o filme ganhar mais atenção. Fora a incrível atuação de Ryan Reynolds como vilão, ele que só fazia papel de palhaço nos filmes Blade Trinity e O Dono da Festa e nesse filme ele surpreende o espectador fazendo um homem que é visivelmente influenciado pelos horrores da casa. Claro que o filme não superou o original, mas pelo menos foi uma grata surpresa do ano.




Já no terceiro filme bem... Foi a verdadeira prova de fogo da produtora por que não era um remake ... E sim um início de uma franquia, O Massacre da Serra Elétrica O Inicio é como diz em seu titulo, o inicio de tudo, o nascimento, a vida, e o primeiro contato em diante de uma serra para Leatherface. Bem o filme ele conseguiu na sua promessa, contar o inicio de sua figura máxima, mas ao mesmo tempo, o espectador esperava coisas que tinham no primeiro (remake) filme e uns saíram frustrados, por outro lado os que saíram frustrados do primeiro filme já nesse novo puderam sentir melhor a evolução visível da história e da violência. No elenco conta com a brasileira Jordana Brewster e também o ator que faz Leatherface o Andrew Bryniarski está bem melhor e está mais solto comparado ao remake. Mas nem tudo foram rosas, a bilheteria do filme foi fraca comparado aos dois primeiros filmes e as criticas não foram tão bons quanto o esperado, mas a critica especializada de horror achou o filme bom e para quem gosta do gênero é o que se chama um pequeno alivio.




Agora em janeiro de 2007, a Platinum Dunes voltará com mais um remake. É do clássico de ação/horror A Morte Pede Carona. No remake o ator que vai interpretar o vilão John Ryder é o experiente Sean Bean que já fez 007 Contra Goldeneye, Terra Fria, A Ilha, Senhor dos Anéis e o resto do elenco tem Sophia Bush do seriado
One Tree Hill e Zachary Knighton. O filme mudou poucas coisas do original mas a base do original ainda prevalece que é o pesadelo dos caronistas vividos pelo jovem casal por causa do serial killer John Ryder. E o que a maioria hoje espera que não seja melhor do que o original e sim um bom filme por que o ano de 2006 foi o ano dos piores remakes de horror que já teve, mas por incrível que pareça um remake tem chance de ser um dos maiores vencedores para o Oscar, o drama de ação Os Infiltrados de Martin Scorsese.

O maior problema dessa distribuidora não é a falta de imaginação e sim de escolha de diretores
por que são eles que definem se o filme pode ser bom ou não. Desde do primeiro filme eles escolhem os famigerados diretores de videoclipes, tentando alcançar o novo publico,
a geração MTV, eles escolhem esses diretores para ter o que chamamos uma direção ágil e jovem e também colaboram para que a nova geração conheça os filmes originais mas claro que a maioria não vai gostar por causa da excessiva tecnologia. Só o diretor de O Massacre da Serra Elétrica O Início não é de videoclipe, mas não é um diretor que trás uma confiança para o espectador. O diretor de O Início é Jonathan Lebesman, sim o mesmo de No Cair da Noite (ou aquele filme da fada do dente ruim que só). E não sei como os vacilos desse diretor não assolaram o filme. E no novo filme da produtora, o diretor da vez é Dave Meyers, diretor de vários clipes de artistas pop lixo como Britney Spears e Pink.

De todas as produtoras é o que tem os projetos mais regulares, de boa aceitação do novo publico hoje, mas que infelizmente só faz remakes, mas pelo menos decentes. Pelo menos Micheal Bay ta se dando bem nessa nova empreitada e merece um credito...

Comentários

  1. E como dizem: prefiro Bay produzido do que dirigindo!
    Eu li todo o seu post e tenho de discordar em alguns pontos. O remake de Amityville peca principalmente pelo excesso de efeitos especiais, e não pela falta dele. E sem dizer que eu adoro o filme No Cair da Noite. Vai me dizer que você nunca acreditou na fada do dente!
    (:P)

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