007 A Serviço Secreto a Sua Majestade


Andando em uma praia portuguesa, James Bond salva uma bela mulher chamada Tracy e claro rola um clima romântico entre eles. Mas ele descobre que ela é filha de um gangster que tem um inimigo em comum com James Bond: Blofeld que mais uma vez volta a ameaçar a tudo e a todos. Nesse retorno, a ameaça é uma arma biológica. Tudo o que Blofeld quer das autoridades para que não continue com seus planos malignos são a limpeza de sua ficha criminal e que seu título de nobreza seja reconhecido - Conde de Bleauchamp ("Blofeld", em francês). Com a falsa identidade de um especialista em heráldica, 007 infiltra-se na fortaleza de seu inimigo para sabotar tudo.


Considerado por muitos um dos melhores filmes de James Bond só perdendo para From Rússia With Love e Goldfinger, 007 A Serviço Secreto da Sua Majestade de 1969 é para muitos o filme que mais se aproximou os livros de Ian Fleming e fora isso agora é um outro ator, não Sean Connery e sim o australiano George Lazemby.

Bem mas a pré-produção foi complicada. Connery já demonstrando sinais de desconta mento com o papel, sai da produção e só concluiu Com 007 Se Vive Duas Vezes por causa do contrato o pânico se instaurou e os produtores fizeram vários testes e chegou ao ator australiano... Ele tem tudo que Sean tem, menos o charme, mas nos testes, ele deu o show, tanto nas habilidades de ação, entrevistas e tudo do gênero. Fora além de ser parecidíssimo com Bruce Campbell (sim, o Ash de Evil Dead), é faixa preta de caratê, excelente esquiador (e eu acho que por essa característica foi decisivo para esse filme) e foi sargento graduado no exercito australiano.





(Charge a lá South Park em homenagem ao filme)



Mas sobre o filme, bem de imediato ele conseguiu se desprender um pouco da ação e explora na primeira metade do filme o romance entre os protagonistas com uma bela canção de Louis Armstrong e pura espionagem. Também há um humor que diga refinado. E na segunda parte do filme é ação para ninguém botar defeito, são quatro super-seqüências de ação que arrepia a espinha. O roteiro do filme é um dos mais próximos do livro e o que mais se aproximou ao Bond que o seu criador tanto sonhava. As localizações do filme são de um primor inigualável e é um perfeito atrativo para passar umas belas férias. As seqüências de ação podem se dizer é de tirar o fôlego, mesmo esperando quase uma hora para a “ação” começar e quando se chega ao momento temos balas, perseguições de ski (e lembrando que esse é o primeiro filme de 007 que rola o ski) e ainda com um direito a uma avalanche arrepiante que coloca no chinelo aquela seqüência ridícula de Triplo X. A trilha sonora do filme é impecável, além de uma musica tema realmente empolgante e quando toca aonde a ação explode na tela, a musica ajuda ao espectador vibrar com o nosso herói e fora que a musica tema foi utilizada no filme Os Incríveis. Outro ponto que o filme se torna especial é os créditos iniciais que além de ser um tipo de porta lembrança dos vilões de e de bond girls. Diana Rigg faz Tracy Bond, a esposa de James, e ela faz esse papel com um semblante incrível, com uma beleza expressiva e ao mesmo tempo dona de feições simples, entrou na galeria das eternas Bond Girls. Terry Savallas está brilhante como Blofled, em uma atuação assustadora, digna de um bondvilão faz com que o frisson cada aparição seja frio e calculista. E sobre George Lazemby, bem, ele em seu único filme fez um James Bond carismático, mas ao mesmo tempo seguro e agressivo. Fora que no filme dele acontece uma das cenas mais marcantes da série inteira.

Um dos melhores filmes de 007 sem duvida, mas que foi ofuscado pela sombra de Connery e com um relativo fracasso, por que o filme foi sucesso de bilheteria, mas que não ultrapassou do filme anterior. Mas o filme fez a sua parte, e Lazemby foi um Bond competente, melhor do que Brosnan e Moore, mas que perde para Dalton e claro Connery. Um épico de espionagem e ação e ainda com um das cenas mais emocionantes da serie que por incrível que pareça que só Lamzeby poderia fazer esse filme por que se fosse com Connery não teria o mesmo efeito na tela. E se não tivessem escolhido o novo 007 estaria se pensando: Bruce Campbell como 007, não é que é uma boa idéia ...

9,75


























Ps : Algumas dados sobre a produção foram tiradas do site http://a-arca.uol.com.br/v2/

Creditos iniciais : http://www.youtube.com/watch?v=56zZj-CMeLg

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