Terror em Silent Hill (Silent Hill)



Nos anos 90 com a chegada do videogame da Sony Playstation três jogos criaram um estilo novo de jogo que misturava ação, mistérios, quebra-cabeças e terror em alta voltagem. Os três jogos foram Resident Evil, Clock O’Tower e Silent Hill e visando no futuro eram perfeitas ignições para serem adaptadas para o cinema. Resident Evil foi o primeiro e ainda para a maioria dos fãs foi uma decepção. Mas em Terror em Silent Hill (o nome nacional do filme) conseguiu ser o mais fiel de todos, mas também...

O casal Da Silva está sofrendo uma grave crise, a sua filha Sharon está sofrendo de sonambulismo e sempre em suas crises ela cita a cidade de Silent Hill. Intrigada com o problema da filha, Rose Da Silva numa tentativa de melhorar a filha, partem para Silent Hill. Mas quando tenta chegar lá, acontece um acidente e quando ela acorda não vê a sua filha no carro e tenta procurar nessa cidade, porém que ela não sabe é que algo de muito macabro aguarda ela nessa cidade.

A principal cobrança de uma adaptação é que ela seja fiel ao jogo, bem o filme ele reproduz as cenas clássicas do primeiro jogo que para muitos é um dos jogos mais assustadores já feitos. O roteiro do filme é basicamente do primeiro jogo, mas com algumas diferenças gritantes, mas que quem já jogou o jogo pode até matar o filme de primeira, mas mesmo assim rola boas surpresas. A trilha sonora do filme é uma das melhores do ano, por que além de trazer aquela sensação de desconforto de acordo com a cena correspondente, ela consegue envolver o espectador ainda mais a jornada do filme. Mas o maior atrativo do filme é com certeza é a direção de Christopher Gans, ele conseguiu transmitir, em sua melhor forma, os momentos do filme para o espectador se sinta dentro do filme como se fosse a protagonista. Em outros momentos ele soube muito bem fazer alguns jogos de câmeras que causa frisson e principalmente quem é fã do jogo por que ele conseguiu fazer impecavelmente alguns dos momentos mais memoráveis do jogo. O elenco do filme é basicamente constituído por mulheres. Radha Mitchell está bem como a Rose, a sua interpretação faz com que o espectador seja ela em alguns momentos da trama. Lauren Holden está realmente incrível como Cybil Bennett, a atriz está bem caracterizada na personagem sendo mais natural como no péssimo exemplo de Sienna Guilory como Jill Valentine em Resident Evil 2. Sean Bean faz o Chris, o marido de Rose, ele tem uma importância para a trama mas que não teve uma atuação incrível, apenas merecia mais atenção na história. Deborah Kara Unger está irreconhecível como Dahlia Gillespie, com uma atuação limitada, mas incrivelmente forte em todas as suas cenas. Jodelle Ferland, a menina que faz Sharon faz uma atuação nem decepcionate e nem ótima, apenas reprisa alguns clichês dos filmes de horror que tem crianças.


Uma boa mescla de horror com drama, um filme que não tem sustos, mas que o clima denso ajuda a que cada seqüência seja aguardada com muita atenção. Um desfecho esperado, mas que é belíssimo de se ver, e fora uma critica ao fanatismo religioso, independente de religião ou crença. Um filme que também mostra o que o amor de uma mãe é capaz. E para os fãs do jogo, não é o melhor filme do mundo, mas que satisfaz por que deixou o melhor da serie no filme: Uma trama macabra e envolvente.

Nota : 8,0



Comentários

  1. O filme deixou a desejar em alguns sentidos, mas eu não esperava nada, então foi um pouco surpreendente. Amei o visual e achei extremamente atmosférico, gostei das atuações, dos efeitos especiais do suspense e do final. Mas achei que no meio de tudo isso o roteiro falhou intensamente e houve alguns momentos exagerados. Mas o filme não é péssimo. Mediano, razoável.

    nota 6.0

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