Running Scared ( No Rastro da Bala)

Oleg é um garoto triste, sofre muito preconceito do seu padrasto que é fã de John Wayne, e tem que agüentar ver a sua mãe sofrer nas mãos dele. Ele vive muito na casa de Joey Gazelle, e tem como o único amigo Nicky,o filho de Joey. Um dia quando eles estavam jogando Hockey no porão eles vêem Joey esconder algo no porão e a criança ficou curiosa em saber e quando viu era uma bela arma. E Oleg pegou essa arma para se proteger e a partir desse momento Oleg viverá uma incrível e violenta fábula.


Acredite se quiser, essa é a verdadeira história de No Rastro da Bala (Running Scared) estrelada por Paul Walker e conta uma história que dependendo do ponto de vista do espectador, pode ser uma busca frenética por uma arma ou uma violenta fábula na ótica do garoto vivido por Cameron Bright.

O roteiro do filme é um pouco batido e repete muitos elementos que consolidam esse tipo de filme: violência e reviravoltas. Mas se olharmos o filme diretamente no garoto, o filme se torna bem melhor do que se imagina por que a jornada do garoto é o grande atrativo no filme, como em um conto de fadas, encontra protetores e vilões a lá Disney. A trilha sonora deveria ter mais enfoque por que ela em alguns momentos passa-se discretamente, mas na parte dos créditos finais somos agraciados com um tema forte e por que não esperançoso. Paul Walker ainda continua horrível como um ator, mas pelo menos nesse filme se saiu bem. Vera Farmiga faz a Teresa Gazzelle, e no inicio se pensava que ela não seria tão importante em cena, mas ela faz uma das seqüências mais surpreendentes da trama. Chazz Palminteri faz aquele tipo conhecido do grande publico: o vilão do filme. Mas o que realmente segura o filme todo é Cameron Bright,o menino que faz Oleg. Durante o filme ele consegue fazer que o espectador torça mais por ele do que o personagem de Paul Walker e também foi uma boa oportunidade para ele provar que merece ser investido, mas durante os seus trabalhos ele foi altamente desperdiçado em filmes extremamente fracos como Efeito Borboleta, Ultravioleta e X-Men 3. A direção de Wayne Kramer é segura com alguns jogos de câmeras muito interessantes e principalmente na cena do tiro no jantar, fazendo que essa cena seja a melhor do filme inteiro.

Um filme intenso, mas que poderia ser mais curto (122 minutos de duração) com todos os ingredientes que um espectador de ação quer: Sexo, violência e reviravoltas em um filme que tem uma proposta interessante que é ver o filme em duas óticas. Mas também tem a suas falhas, mas que nada que deixe o filme mais fraco. Um filme surpreendente que vale a pena ver em um sábado a noite. Pena que o Muse só toca no trailer do filme...

8,0












Comentários

  1. A trilha sonora passou totalmente despercebida.
    Também queria saber como esse filme não passou pelos cinemas, que desperdicio

    ResponderExcluir
  2. Gostei muito desse. Me surpreendeu de maneiras inesperadas e se revelou extremamente competente, além de que Paul Walker dá um performance extremamente competente. Ótimo, muito bom!

    nota 8.0

    ResponderExcluir

Postar um comentário