Uma coisa o americano deve saber que não adianta fazer remakes de correntes cinematográficas no qual não se encaixam na sua cultura. Nos últimos 3 anos explode a febre do J-Horror, o horror oriental. Ele se baseia no fundamento cultural-religioso e é sempre um tema em voga que é o sobre naturalismo e temas que debatem sobre a fé e a razão. Dentre essa corrente se encontram os filmes Ringu - O Chamado, Dark Water - Água Negra e desse filme que será comentado e que por sinal ganhou um remake sendo que foi atrapalhado por um fator curioso.
Ju-On, O Rancor (depois eu explicarei o porquê) tem uma base sólida que é uma maldição que é bem explicado no começo do filme e ela diz o seguinte: Quando uma pessoa morre de uma maneira altamente cruel, o seu espírito não terá paz e sempre irá atormentar quem ir para esse lugar. Com esse fundamento como base é contada a história de Nishina Rika, uma jovem assistente social que é mandada para uma casa de uma família para cuidar de uma senhora, sendo que a partir da sua chegada na casa, desencadeia uma série de mortes misteriosas com conseqüências que irá mudar a vida de Rika.
O filme já chama atenção pelo seu tema bases que é uma maldição, na maioria dos filmes orientais sempre usam desses recursos para chamar atenção, mas eles misturam também um outro elemento que é o drama. Pelo que se ver, usando o drama deixa o filme ganhar mais uma riqueza e faz que o espectador sinta a aflição de seus personagens na tela. Também é um fator interessante do filme é a sua narrativa não linear, já para ter um gancho para segurar o espectador no filme, tentar saber o que está acontecendo e deixar a pessoa arrepiada.
O roteiro do filme é muito interessante, ele se divide em atos, mas que no final de cada parte já deixa uma ponta para o próximo e que só no último ato apresenta a conclusão de toda a obra e pode também dizer que eles usaram muito bem o famoso e manjado final surpresa incluído uma explicação breve no que aconteceu no filme, mas não explica o porquê do motivo da maldição na casa e isso agradou uns e ofendeu a outros, mas que deixa a imaginar na seqüência o que houve na casa. Também somos apresentados a personagens inesquecíveis que dificilmente serão esquecidos. O elenco do filme, além de ser desconhecido pelo grande publico, dá o corpo e a alma. Para alguns leigos, os atores nipônicos não transmitem emoção nenhuma em seus rostos, mas pelo menos são naturais em suas interpretações e não são forçados a ter como no seu ridículo remake.
Os aspectos técnicos fogem da tecnologia e de efeitos especiais gerados por computador e usa técnicas simples que agrada ao espectador que tenta se desprender das artimanhas tecnológicas. A sua condução não linear não faz com que o filme seja enigmático e eletrizante. A fotografia simples e marcante faz com que o filme seja bom por seus méritos de simplicidade. A trilha sonora não chega a ser um destaque grandioso, mas ele ajuda a construir a atmosfera tensa criada nesse filme. O diretor Takeshi Shimizu sobre muito bem dirigir essa pequena obra de horror.
Mas o único problema por incrível que pareça foi a tradução. O nome original do filme se chama Ju-On – The Grudge. The Grudge significa O Rancor, mas que foi ridiculamente chamado aqui no Brasil de O Grito. Resultado, o espectador pensa que vai ver um filme que tenha gritos e coisas do tipo e sai frustrado e não percebe no que a história tem de bom e sim de uma mulher pálida que fica arrotando e fora o péssimo remake americano que de invés de adaptar para realidade deles como foi feito em O Chamado e em Água Negra, não, o remake de O Rancor foi filmado no próprio Japão e reprisou a história e os atores que fazem os fantasmas e o resultado é uma obra decepcionante e ainda ofuscou a obra original.
Um bom filme, com seu elenco eficiente, filmado de forma simples e ainda com uma história sólida e bem contada, O Rancor é um bom filme de terror aonde tem um propósito que é fazer o espectador se prenda na cadeira com sua arrepiante história e se deliciar com uma verdadeira história fantasmagórica.
Nota:8,5
Ju-On, O Rancor (depois eu explicarei o porquê) tem uma base sólida que é uma maldição que é bem explicado no começo do filme e ela diz o seguinte: Quando uma pessoa morre de uma maneira altamente cruel, o seu espírito não terá paz e sempre irá atormentar quem ir para esse lugar. Com esse fundamento como base é contada a história de Nishina Rika, uma jovem assistente social que é mandada para uma casa de uma família para cuidar de uma senhora, sendo que a partir da sua chegada na casa, desencadeia uma série de mortes misteriosas com conseqüências que irá mudar a vida de Rika.
O filme já chama atenção pelo seu tema bases que é uma maldição, na maioria dos filmes orientais sempre usam desses recursos para chamar atenção, mas eles misturam também um outro elemento que é o drama. Pelo que se ver, usando o drama deixa o filme ganhar mais uma riqueza e faz que o espectador sinta a aflição de seus personagens na tela. Também é um fator interessante do filme é a sua narrativa não linear, já para ter um gancho para segurar o espectador no filme, tentar saber o que está acontecendo e deixar a pessoa arrepiada.
O roteiro do filme é muito interessante, ele se divide em atos, mas que no final de cada parte já deixa uma ponta para o próximo e que só no último ato apresenta a conclusão de toda a obra e pode também dizer que eles usaram muito bem o famoso e manjado final surpresa incluído uma explicação breve no que aconteceu no filme, mas não explica o porquê do motivo da maldição na casa e isso agradou uns e ofendeu a outros, mas que deixa a imaginar na seqüência o que houve na casa. Também somos apresentados a personagens inesquecíveis que dificilmente serão esquecidos. O elenco do filme, além de ser desconhecido pelo grande publico, dá o corpo e a alma. Para alguns leigos, os atores nipônicos não transmitem emoção nenhuma em seus rostos, mas pelo menos são naturais em suas interpretações e não são forçados a ter como no seu ridículo remake.
Os aspectos técnicos fogem da tecnologia e de efeitos especiais gerados por computador e usa técnicas simples que agrada ao espectador que tenta se desprender das artimanhas tecnológicas. A sua condução não linear não faz com que o filme seja enigmático e eletrizante. A fotografia simples e marcante faz com que o filme seja bom por seus méritos de simplicidade. A trilha sonora não chega a ser um destaque grandioso, mas ele ajuda a construir a atmosfera tensa criada nesse filme. O diretor Takeshi Shimizu sobre muito bem dirigir essa pequena obra de horror.
Mas o único problema por incrível que pareça foi a tradução. O nome original do filme se chama Ju-On – The Grudge. The Grudge significa O Rancor, mas que foi ridiculamente chamado aqui no Brasil de O Grito. Resultado, o espectador pensa que vai ver um filme que tenha gritos e coisas do tipo e sai frustrado e não percebe no que a história tem de bom e sim de uma mulher pálida que fica arrotando e fora o péssimo remake americano que de invés de adaptar para realidade deles como foi feito em O Chamado e em Água Negra, não, o remake de O Rancor foi filmado no próprio Japão e reprisou a história e os atores que fazem os fantasmas e o resultado é uma obra decepcionante e ainda ofuscou a obra original.
Um bom filme, com seu elenco eficiente, filmado de forma simples e ainda com uma história sólida e bem contada, O Rancor é um bom filme de terror aonde tem um propósito que é fazer o espectador se prenda na cadeira com sua arrepiante história e se deliciar com uma verdadeira história fantasmagórica.
Nota:8,5
Detestei "O Grito" remake americano... como "O Chamado" também...e "Dark Water"...hahaha...será que vão fazer remake de "Espíritos"? 0.o Espero que não.
ResponderExcluirEstá massa sua resenha JP.
Parabéns!